A oração na Bíblia - Parte 2

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Dando continuidade ao Estudo que iniciamos sobre a Oração na Bíblia, apresento hoje a todo a segunda e última parte deste estudo. Lembrando sempre que é impossível falarmos tudo sobre esse assunto tão vasto, mas me esforço a falar o essencial e o mais importante para assunto tão crucial na vida cristã: A ORAÇÃO!
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Em Lucas 11.4 alguém certa vez procurou a Jesus e perguntou: Senhor, como devo orar? A resposta de Jesus é a famosa oração do Pai Nosso, que não é uma fórmula a ser usada como repetição, mas sim, um modelo para ensinar os cristãos a essência da oração.

2 - Recomendações de Cristo a respeito da Oração
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"E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.
Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes." (Mateus 6.5-8)
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A oração não é algo formal, para atrair a atenção dos homens, como faziam os fariseus, e por isso foram condenados (v.5). Eles estavam acostumados a orar formalmente 18 vezes ao dia, segundo as leis herdadas dos antepassados, e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração, onde quer que estivessem. Por isso, com frequência eram obrigados a orar em público, e os judeus, admirados, sempre os surpreendiam em sua prática nas esquinas das ruas. A oração passou a ter, então, caráter de mero ritualismo, sem consistência espiritual, onde o que contava era a exterioridade sofisticada de palavras vazias para receber o louvor humano.
A oração também não é como a reza, uma repetição interminável de enunciados que não traduzem os sentimentos do coração (v.7). Este era o costume dos gentios, adeptos das religiões politeístas, que horas a fio repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante de seus deuses, o que mereceu a veemente reprovação do Senhor Jesus, pois o mesmo estava ocorrendo com os praticantes da religião judaica.

A oração do Pai Nosso ensina os ponto principais da oração de um cristão:
  • Reconhecimento da soberania divina (Pai nosso, que estás nos céus,);
  • Reconhecimento da santidade divina (Santificado seja o teu nome;);
  • Reconhecimento da vinda do reino no presente e sua implantação no futuro (venha o teu reino;);
  • Submissão sincera à vontade de divina (faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;)
  • Reconhecimento que Deus supre as nossas necessidades pessoais (o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;);
  • Disposição de perdoar para receber perdão (e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;);
  • Proteção contra a tentação e as ações malignas (e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal);
  • Desprendimento para adorar a Deus em sua glória (pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!).
Conclusão: Ainda há muita coisa pra se ver sobre a oração, mas ficaremos por aqui. Sabendo que a oração deve fazer parte da nossa vida diária.

(Pr. Julio Cezar da Silva Cindra)

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