O exército de Deus

Como cristãos que tem o dever de ser luz e ser sal (Mateus 5.13-16), ou seja, de fazer a diferença neste mundo que a própria Palavra de Deus diz, que jaz no maligno (1 João 5.19), e onde afirma também que enfrentaremos aflições (João 16.33), devemos nos preparar para as batalhas da vida.
É sempre importante ter em mente que nosso inimigo não é carne, nem sangue, mas os principados e potestades (Efésios 6.12). Jesus mandou continuar sua missão, de pregar as boas novas de liberdade aso cativos, por em liberdade os oprimidos e anunciar o ano aceitável do Senhor (Lucas 4.18-19).
E nessa guerra que travamos como igreja do Senhor contra Satanás e seu império das trevas, podemos afirmar que somos o exército de Cristo.

1 - O comandante vai a frente - 1 Rs 22.1-5

Hoje nós vivemos em um tempo onde as guerras não são mais travadas como antigamente, onde era homem a homem, onde os exércitos precisavam ser enormes contando com milhares de homens, e onde as guerras eram travadas num campo de batalha em que os reis, ou os chefes e generais dos exércitos iam à frente comandando e guiando cada investida de seu exército rumo à vitória. 
Nas guerras de hoje o tamanho do exército não importa mais, mas sim seu poder bélico e sua qualidade no combate, ou seja, é preciso saber manusear muito bem suas armas. Hoje o comandante não entra mais no centro da batalha, muitas vezes ele assiste a batalha dentro de seu camarote refrigerado, bem longe do perigo do campo de batalha. 
Não era assim na época dos reis, onde era obrigação do rei, ou do chefe de seu exército, liderar o exército no campo de batalha. Se o rei, ou o general não fosse a frente, o exército inteiro estava em perigo, pois dependiam da capacidade e poder de seus líderes.
Assim é na nossa vida espiritual, como parte do exército de Deus, jamais podemos sair ao campo de batalha se o nosso General não for a nossa frente. Era comum no meio do povo de Deus, eles consultarem ao Senhor antes de saírem para uma guerra, pois queriam saber se o Senhor aprovava a ida deles, e se Deus iria com eles à guerra. Pois quando Deus aprovava a vitória era certa. Muitas vezes eles carregavam a arca da aliança na frente do exército como um símbolo da presença de Deus à frente de seu exército. 
E nós? Será que estamos buscando a presença de Deus nos guiando em nossas batalhas do dia a dia?
Que as palavras e a intenção de Davi quando saiu contra Golias (1 Samuel 17.45) sejam as mesmas que queiramos para nossa vida! Veja também: (Romanos 8.31)

2 - Você também faz parte deste exército - Josué 6.1-5

No texto citado acima eu destaco a parte que diz que embora os sacerdotes apenas levem as buzinas, a responsabilidade de gritar, e subir pelos muros é de todo o povo e cada um devia assumir seu posto na batalha. Pois em um exército todos participam da batalha.
Mesmo que todos não tenham a mesma função, o sucesso do exército na guerra depende do sucesso de cada soldado em sua função. Muitas guerras já foram vencidas em detalhes, detalhes que fazem diferença no resultado de uma batalha. 
Outro perigo grandioso para o exército é seus soldados acharem que não precisam guerrear, que, podem descansar as custas do seu general.
Jamais se esqueça que você faz parte deste exército, e que por isso precisa encontrar sua posição na batalha, e precisa encarar as batalhas. Não adianta, que por mais que os líderes te encorajem e te ensinem a lutar é você quem precisa enfrentar os seus inimigos. Pois como Jesus mesmo disse Mateus 16.24, aqueles que querem fazer parte do exército de Cristo devem aprenderem a enfrentarem as suas batalhas, tendo a plena convicção de que se Jesus é o seu General a vitória não é apenas uma esperança, mas sim, uma certeza.

3 - Soldado que foge da guerra cai diante do inimigo - 2 Sm 11.1-4

Se você leu este texto com atenção deve ter percebido que o verso primeiro fala que aquele era um tempo em que os reis costumavam sair à guerra, ir para a batalha junto com seus exércitos. Mas, Davi apenas enviou seu General, e o texto ainda frisa que Davi preferiu ficar em Jerusalém. E consequentemente ficou para escrever a pior parte de sua história.
A conclusão disto é muito simples, sair para a batalha espiritual, não é uma opção aonde eu posso escolher se vou lutar ou não. Pois o nosso inimigo não dorme, não descansa, e não desiste de nos derrubar (1 Pedro 5.8).
Se Davi tivesse saído para a guerra, não teria cometido este adultério, e consequentemente não teria planejado a morte de Urias.
Guerra nos lembra que estamos em constante conflito, ou seja, não podemos nos distrair nem um minuto, senão os nosso inimigos nos apanham. Mas, no palácio, em casa, longe da batalha baixamos a guarda e nos tornamos alvos fáceis para cair nas tentações e ciladas do diabo.
Portanto não fujam da guerra, estejam sempre vigilantes, e prontos para o combate, para que possais resistir as astutas ciladas do inimigo (Efésios 6.11).

Conclusão:

O exército de Cristo deve ser regido e comandado pelo seu General que vai à frente de seu exército em suas batalhas, onde o sucesso para a vitória depende do empenho de cada soldado em fazer sua parte nas batalhas, e que não fujam da guerra. Pois nessa guerra só existem dois lados, um é de Jesus, e o outro... ver: (Mateus 12.30) 
De qual lado você está?

(Pr. Julio Cezar da Silva Cindra)

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